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sábado, 8 de maio de 2010

Qualquer coisa daqui de dentro

Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Clarice Lispector

E sobre a troca de olhares não há mais o que falar, é uma coisa de sentir, é mais do que toque, é quase uma possessão.
Eu consigo desenhar paisagens no seu quadril, e a sua pulsação ... pulsa, pulsa, pulsa!
Enquanto isso as mãos correm, os pés se mexem, as pernas se dobram, outra vez os músculos se contraindo devagar. Não há descrições. Não há ao menos meias explicações.
Simples assim como uma folha branca e um lápis na mão.
Me faltam palavras mesmo!
É difícil quando o criador esquece que quem deve estar aqui é a criatura, e assim ele começa a se envolver demais, se expor demais, contar coisas subliminares que até um cego pode enxergar.
Mais é impossível não se deixar levar pelo calor do momento, afinal, todos os meus caminhos seguros estão nas curvas acentuadas do seu corpo, e eu mal sei o começo de tudo, quem dirá o fim!
É confuso!
Preciso voltar a me concentrar em algo que não tenha seus traços no meio...
É difícil!
Que texto sem rumo.
Eu não queria chegar a lugar nenhum mesmo!
Existem coisas que não adianta a gente tentar descrever, é tempo perdido perder tempo com palavras, entende ?!
Melhor mesmo é sentir, hoje, amanhã, sempre e sempre e sempre ...

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